Um dos motivos para a construção do viaduto da RS-040 com RS-118, em Viamão, era acabar com a sinaleira existente no local que ocasionava quilômetros de congestionamento. A obra foi realizada depois de mais de uma década de espera e custou R$ 20,6 milhões.
Alguns meses se passaram desde a inauguração do viaduto, mas a sinaleira voltou para a região. Agora, ela está embaixo da elevada e voltou a ocasionar lentidão para quem está na RS-118, vindo de Gravataí, e pretende se deslocar para o Litoral Norte. Com a desativação do pedágio do quilômetro 77 da freeway, inclusive, a tendência é que o movimento nesta região aumente ainda mais trazendo consequências para quem precisará passar pelo trecho.
- O certo é que os viamonenses que moram nos bairros com acesso direto para a RS-118 e os moradores de Gravataí, Cachoeirinha e Canoas - que agora não pagam mais pedágio - e usam a RS-118 para ir Cidreira, Pinhal e outras, irão entrar em fila - relata o empresário João Maneca.
A Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) informa que a instalação da sinaleira já estava prevista desde o início e será usada para "avaliação/monitoramento constante do fluxo de veículos, justamente para que não haja congestionamentos nos períodos de maior movimento".
Mais um semáforo polêmico
E essa não será a primeira sinaleira polêmica existente na região. No cruzamento da RS-040 com a Rua Alcebíades Azeredo dos Santos, a aproximadamente 100 metros do viaduto, há um semáforo que beneficia a passagem de pedestres e alguns veículos. Quando a sinaleira não está no amarelo piscante, uma fila de carros se forma de ambos os lados da rodovia, o que acaba gerando filas, inclusive, em cima do viaduto.
Em dezembro de 2019, quando o primeiro lado do viaduto foi liberado para uso, o secretário estadual de Logística e Transporte, Juvir Costella, chegou a determinar o desligamento desta sinaleira. Porém, o equipamento é de responsabilidade da prefeitura de Viamão e a cobrança não surtiu efeito.