Há duas semanas, uma embarcação bateu em um dos pilares da ponte do Guaíba. A batida foi suficiente para impedir o içamento do vão móvel e não permitiu a travessia de embarcações por uma semana.
Se houvesse alguma proteção nos pilares, a embarcação encontraria uma resistência anterior se não passasse pelo espaço adequado. A travessia permaneceria segura e não traria incomodo para carros ou navios e barcos.
Recentemente, a CCR ViaSul consultou a Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) e reafirmou aquilo que já entendia. O contrato de concessão não traz responsabilidade à empresa. Quem precisa fazer algo é a Marinha, Capitania dos Portos ou Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
E a ponte nova, que está em construção? Ela terá algum tipo de proteção? Pelo menos por enquanto, não. Mas há previsão.
A autarquia informa que, em 2015, solicitou ao consórcio Ponte do Guaíba que apresentasse um estudo para implantação das proteções dos pilares do empreendimento. Após análise inicial, o departamento destaca que o anteprojeto está em fase de aprimoramento. Quando ele for concluído, um edital será montado para que uma nova licitação seja realizada.
Então, a nova travessia será liberada para uso dos carros antes das proteções para barcos. Mas o Dnit informa que está de olho no problema.