As peças estão se unindo. Os dois lados da nova ponte do Guaíba estão mais próximos.
Nesta quarta-feira (2), a construtora Queiroz Galvão dá prosseguimento à montagem do vão principal da elevada. Mais um bloco de concreto será colocado na ponte. Este será o penúltimo. O último será montado na própria estrutura.
O serviço deve ser realizado daqui a 30 dias, ou seja mais de um mês depois do prazo anterior estimado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que havia informado que os dois lados estariam unidos no fim de setembro. O motivo do atraso não foi informado pela autarquia.
Mesmo depois do vão principal estar ligado, a construtora ainda precisará concluir as obras dos acessos da ponte. Em alguns lugares as obras sequer começaram porque parte do reassentamento das famílias ainda não começou.
O Dnit informa que está montando os processos que serão ajuizados na Justiça Federal do Rio Grande de Sul. Concluída esta etapa será dado início aos mutirões conciliatórios.
Aproximadamente 500 casas das vilas Tio Zeca e Areia, às margens da Rua Voluntários da Pátria, precisarão ser removidas. A autarquia informa que pretende iniciar a transferência das famílias após concluir a mudança dos moradores da Ilha Grande dos Marinheiros, processo este que se iniciou em junho.
Em agosto, a construção atingiu 86% de conclusão (veja o vídeo). Apesar dos adiamentos e das dificuldades enfrentadas, o Dnit mantém o prazo para entrega da obra: abril do ano que vem. Contratualmente, o término da construção deveria ter ocorrido em outubro de 2017.
Também em agosto, o projeto perdeu R$ 15 milhões reservados para aplicação ainda em 2019 depois que o governo anunciou um remanejamento de recursos. Esse valor representa cerca de 10% do que a obra precisa. Por meio de nota, o Dnit esclareceu que a retirada deste montante "em nada vai afetar o cronograma".