O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, vistoriou neste sábado (3) o andamento das obras da nova ponte do Guaíba, em Porto Alegre. Acompanhado do diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), general Antônio Leite dos Santos Filho, o ministro navegou pelas águas do Rio Jacuí e caminhou sobre a nova estrutura.
— O projeto foi muito bem feito e está seguindo o cronograma adequado. No final de setembro, já teremos a ponte completamente concretada. Agora, é investir na questão das desocupações e a expectativa é inaugurar em abril do ano que vem — avaliou.
Durante a manhã, o ministro inaugurou uma obra viária no município de Morro Reuter, no Vale do Sinos. Ele afirmou que, caso não seja possível realizar desocupações para concluir as obras da ponte, o projeto deve sofrer alterações. Conforme o chefe da pasta, pelo menos 500 pessoas da Ilha dos Marinheiros ainda precisam ser removidas.
— A questão é fazer o acerto com as comunidades, continuar negociando para que isso aconteça o mais rápido possível. Não há um marco legal que trate das desocupações, a legislação de desapropriação é antiga. Então, isso acaba permitindo interferências e interpretações de diferentes órgãos que acabam agindo em proteção às comunidades.
Questionado sobre o trecho construído mais baixo do que determinam normas técnicas, entre a Ilha Grande dos Marinheiros e a Ilha do Pavão, o ministro disse que não haverá alterações.
— Não há necessidade de fazer nenhuma correção. Fizemos estudos hidrológicos que mostram uma cota razoável em relação a cheia histórica. Não há menor possibilidade de haver um episódio que a água chegue na viga, por exemplo. O estudo mostra que temos com uma excelente margem de segurança — garantiu.