De novembro de 2018 a março de 2019, a paisagem do cruzamento da Avenida Cristóvão Colombo com a Terceira Perimetral mudou consideravelmente. A obra, prevista para ser inaugurada na Copa de 2014, sofria com acúmulo de lixo, virou casa de morador de rua e viu todo o dinheiro investido até ali sofrendo com o abandono.
A situação mudou consideravelmente desde que moradores e empresários se uniram e decidiram usar recursos próprios para liberar o trânsito, ação que será viabilizada nesta terça-feira, às 15h. Mas, e se a comunidade não tivesse se mobilizado? Como estaria a obra atualmente? Exatamente igual do jeito que estava.
Mesmo que tenha dinheiro em caixa para garantir a volta das máquinas e operários na pista, a prefeitura precisa licitar o restante da obra. Ainda falta concluir a última das quatro alças, construir muros, calçadas e alargar a Cristóvão Colombo, além de fazer a sinalização definitiva da obra.
A nova concorrência pública ainda não foi realizada. A expectativa da Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão é que o edital será publicado em breve.
Histórico da obra
O contrato para execução dos trabalhos foi assinado em agosto de 2012. A ordem de início foi dada somente em março de 2013. Os desvios no trânsito começaram apenas em julho, e as obras tiveram início um ano depois, em julho de 2014.
A construção parou em novembro de 2016, ainda na gestão do prefeito José Fortunati, quando os pagamentos foram suspensos por falta de dinheiro. Em fevereiro de 2018, já com Nelson Marchezan na prefeitura, o consórcio formado pelas empresas EPT, Serenge e Serki informou que desistiu da obra. Ainda sem receber durante todo este período, as empresas apegaram dificuldade financeira para seguir com o projeto.
Ouça a entrevista concedida em dezembro pelo empresário Eduardo Estima ao programa Acerto de Contas: