A jornalista Carolina Pastl colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.
O tom amarelo das lavouras de canola no inverno gaúcho tem colorido cada vez mais áreas no campo. E, neste ano, deve render o dobro de grãos em comparação à safra passada. É o que estima a Emater, que mantém, até o momento, uma projeção de 226,5 mil toneladas.
O principal estímulo que tem motivado os agricultores a optarem pela cultura — em alguns casos, inclusive, em substituição ao trigo — está na compra garantida pelas indústrias. A principal hoje no Estado é a Celena Alimentos. É o que percebe Valmir Thume, gerente técnico regional da Emater em Santa Rosa, uma das principais regiões produtoras de canola:
— Muitos produtores têm escolhido a canola como única cultura.
A Agrofel também tem incentivado o produtor rural com o fornecimento de sementes e a ampliação da capacidade de armazenagem. No entanto, a sede da empresa não está localizada em Santa Maria, mas em Porto Alegre, como informou a coluna equivocadamente na edição impressa desta sexta-feira (23). Neste ano, está preparada para receber mais de 100 mil toneladas do grão.