Duas ferramentas criadas com o objetivo de fomentar a produção de leite estão no centro de pedido a ser encaminhado nesta quinta-feira (9) por entidades do setor para ajudar na recuperação de propriedades devastadas pela catástrofe. Uma solicitação é endereçada ao governo estadual e a outra, ao federal.
No Rio Grande do Sul, a proposta é viabilizar o acesso de recursos do Fundoleite (fundo formado por contribuições de indústria e Estado) para projetos de assistência emergencial a pecuaristas que tiveram perdas. Junto a Brasília, a sugestão é para que aditivos, com contrapartida, do Programa Mais Leite Saudável.
A ideia, explica Guilherme Portella, presidente do Sindilat-RS, é ajudar nos desafios do produtor: dos que perderam tudo, dos que perderam animais e na recuperação das pastagens, que servem de alimento aos animais. O documento com os pedidos é assinado por Sindilat-RS, Associação das Pequenas e Médias Indústrias de Laticínios do RS (Apil), Organização das Cooperativas do Estado (Ocergs) e Federação das Cooperativas Agropecuárias (Fecoagro).
Para viabilizar que projetos para a recuperação da atividade estejam aptos a buscar recursos do Fundoleite é preciso uma alteração por meio de resolução. No caso do Programa Mais Leite Saudável, do governo federal, a proposta é dobrar o crédito presumido de PIS/Cofins, até o final do ano, passando de 50% para 100% para as empresas quadruplicarem os investimentos voltados ao restabelecimento de produtores afetados.