Questões políticas, econômicas e sanitárias estão entre os desafios colocados à mesa pelo setor de proteína animal nos debates do Avisulat 2022. Do evento, que terminou nesta quarta-feira (30) na Capital, saem temas considerados essenciais para o desenvolvimento da produção de aves, suínos e de leite.
Na atividade da avicultura, um deles é o reforço das medidas preventivas à influenza aviária.
A doença, nunca registrada no Brasil, é vetor de prejuízos mundo afora. E chegou mais perto do país — o Peru emitiu alerta sanitário de 180 dias após a confirmação de três casos em pelicanos. Manter o vírus longe do território é assegurar um ativo que deu ao país um status de segurança, permitindo o acesso a mais de 160 mercados.
— É importante que a produção adote todos os requisitos para evitar ao máximo a entrada do vírus — destaca José Eduardo dos Santos, presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav).
Na suinocultura, o assunto sanidade do plantel também é de grande importância, mas o diretor-executivo do Sindicatos das Indústrias de Produtos Suínos do Estado (Sips), Rogério Kerber, elenca outra meta traçada. É a digitalização, do segmento, a ser alcançada até meados de 2023:
— A informatização agilizará, trará dados objetivos fora do papel, em um sistema que poderá ser consultado, gerar relatórios. São informações que vão contribuir na própria gestão do sistema produtivo.
No caminho do leite, competitividade e segurança de margem são bandeiras.
— Precisamos ter uma garantia para que o produtor não saia da atividade — pontua Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindilat-RS.