
Os resultados expressivos obtidos pelas cooperativas agropecuárias do Rio Grande do Sul — que fecharam 2021 com faturamento nominal histórico de R$ 51 bilhões — reforça a visão de que o segmento trilhou um caminho que vem dando certo. O que não quer dizer, no entanto, que os desafios não existam. Um deles, como mencionado pelo presidente da Ocergs, Darci Hartmann, na apresentação dos dados do ano passado, é o de crescer em share de mercado e ganhar competitividade.
Para dar conta, uma das estratégias adotadas para isso tem sido a soma de esforços, como a da ferramenta de gestão digital Smartcoop, ou pela incorporação, que faz surgir no Estado as super cooperativas, cooperativas de grande porte que, ao ganhar escala, buscam melhores condições de compra e venda. É o caso da Cotrijal, que neste ano ganhou nova envergadura ao concluir o processo de adição das estruturas da Coagrisol, de Soledade. A nova composição criou uma gigante que teve faturamento de R$ 5,7 bilhões em 2021.
Ao pedir que definisse, em uma palavra, o grande desafio das cooperativas do agro, a partir de agora, o presidente da Fecoagro-RS, Paulo Pires, disse:
—Superação.
E diferentes aspectos, começando pelo alto custo de produção e chegando às questões de sustentabilidade. Confira no vídeo abaixo um pouco do que o futuro reserva para as cooperativas.