Para vencer longas distâncias e fazer a adaptação ao novo ambiente, os portões do parque Assis Brasil, em Esteio, se abrem nesta segunda-feira (30) para receber os animais inscritos para a 44ª Expointer. O procedimento é igual e, ao mesmo tempo, diferente ao de outros anos.
A começar pelas exigências para quem chega. Em razão dos protocolos sanitários da pandemia, o primeiro passo é a triagem dos profissionais que acompanham o plantel, feita conforme as determinações da Secretaria da Saúde. Além do exame de covid-19, há medição da temperatura. Feita a checagem, uma pulseira autoriza a entrada na área.
Para os animais — são, no total, 4.057 inscrições, entre exemplares de argola e rústicos — a equipe da Secretaria da Agricultura recebe a documentação e faz a avaliação clínica. Neste ano, um documento a menos será exigido: o de imunização contra a febre aftosa, já que agora o Estado é livre da doença sem vacinação.
A nova condição irá trazer para a feira, depois de um hiato de 20 anos, bovinos, ovinos e caprinos de Santa Catarina. O Estado vizinho deixou de vacinar em 2000, recebendo o reconhecimento internacional em 2006, o que trazia série de restrições no trânsito animal.
Um grupo de 93 profissionais da Agricultura trabalhará na exposição — há um alojamento instalado no parque. A entrada dos animais será de 8h às 20h.
— Será uma Expointer nova para todo mundo. Não importa o tempo de trabalho que se tenha — avalia Rosane Collares, diretora do Departamento de Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura.