Depois da água e do sol, a próxima aposta da Certel para a geração de energia é o vento. A cooperativa, com sede em Teutônia, no Vale do Taquari, contratou uma empresa para fazer o levantamento para geração de energia eólica.
A estimativa, segundo o presidente Erineo José Hennemann, é de que haja potencial para geração de 30 megawatts, o suficiente para abastecer 90 mil pessoas.
— Estamos começando agora, com o convênio para fazer o projeto. O prazo é de seis meses — explica o dirigente.
O investimento necessário ainda precisa ser calculado, e as obras devem ter início em 2022. Essa será a terceira frente de geração de energia da cooperativa nascida para atender às demandas no meio rural — onde hoje estão 19% dos consumidores atendidos.
A segunda usina de geração solar foi inaugurada como parte das comemorações do aniversário, no mês passado. São 854 placas de 445 watts, cada, em uma área onde há uma subestação da Certel em São Pedro da Serra.
A capacidade de atendimento é de 720 pessoas, e o aporte feito somou R$ 1,5 milhão.
— Olhando para o futuro, entendemos que o país vai crescer e, para isso, uma das necessidades é energia elétrica. Estamos com foco na geração independentemente se for hídrica, eólica, solar, biomassa — reforça Hennemann.
Com 74 mil associados e atuação em 48 municípios nos vales do Taquari, do Caí, do Parananha e na área dos Campos de Cima da Serra, a cooperativa hoje produz cerca de 20% da energia distribuída. A meta é chegar a até 70%. E, com isso, reduzir o valor pago pelos usuários, observa o presidente:
— Cada megawatt, quilowatt gerado é energia que se deixa de comprar de fora do Estado. E ajuda a gerar renda, tributo.