Foi só uma formalidade. Ainda assim, o ato oficial para marcar o reconhecimento nacional do Rio Grande do Sul como zona livre de febre aftosa sem vacinação é daqueles para ficar na história.
A comunicação do novo status e a continuidade do processo para busca da certificação da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) já havia sido feita.
A instrução normativa que determina a mudança foi publicada no Diário Oficial da última sexta-feira. Também recebem o aval os Estados do Acre, Paraná, Rondônia e regiões do Amazonas e de Mato Grosso.
O rito agora passa a ser o da OIE, com várias etapas, em um caminho que só termina em maio de 2021, data da assembleia-geral da entidade, na França.
– A próxima foto vai ser em Paris – brincou a ministra da Agricultura, Tereza Cristina.
O dossiê já foi encaminhado.
O primeiro parecer vem do grupo ad hoc de especialistas na doença e está previsto para outubro. Depois, é a vez da comissão científica. Se a avaliação for positiva, o texto entra na reunião do conselho de delegados, em fevereiro do próximo ano. Nesta etapa já é definida a agenda da reunião de maio. Ou seja: já é possível saber o desfecho.
Tereza Cristina ressaltou que esse é um primeiro e importante passo. E acrescentou ter convicção de que o RS tem muito a ganhar.
– Esperamos que, com a certificação possamos abrir novos mercados e, assim, gerar mais emprego e renda no Estado – disse o governador Eduardo Leite.
Também estavam presentes no ato em Brasília o secretário da Agricultura, Covatti Filho, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ernani Polo, a secretária extraordinária de Relações Federativas e Internacionais, Ana Amélia Lemos, e o deputado federal Carlos Gomes, que representou a bancada gaúcha.
Colaborou Débra Cademartori