Em plena temporada de remates, a combinação de tempo seco e quente também acendeu o alerta para produtores de ovinos do Rio Grande do Sul. A estiagem afeta a forragem, usada na alimentação dos animais. O reflexo pode aparecer nos índices de produtividade, a exemplo do que ocorre com bovinos.
— Já ocorreu atraso na terminação dos animais e também no ciclo da reprodução — observa André Camozzato, produtor em Encruzilhada do Sul, Vale do Rio Pardo, e coordenador da câmara setorial de ovinos da Secretaria da Agricultura.
O alento vem da possibilidade de recuperação. Camozzato afirma que pastagens e campo nativo reagiram bem às últimas precipitações, combinadas com diminuição da temperatura:
— Mas precisa seguir chovendo para que se possa considerar fora da estiagem.
O Rio Grande do Sul tem hoje plantel de cerca de 3 milhões de ovinos. O maior rebanho nacional está na Bahia, desde 2017.
No Estado, o período de verão marca a temporada de remates. Amanhã e sábado ocorre a 42ª Exposição-Feira de Ovinos de Santana do Livramento, na Fronteira Oeste. Outro evento tradicional, a 36ª Feovelha, de Pinheiro Machado, na Campanha, ocorre entre 30 deste mês e 2 de fevereiro.
A demanda aquecida por carne de cordeiro alimenta expectativa de valorização das médias.
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