Comuns nas mesas de final ano, itens como peixes, aves, farofas e azeites exigem atenção do consumidor na hora da compra pelo risco de fraude. O alerta vem do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais (Anffa Sindical).
— Não verificamos aumento no número de casos nesta época, mas muitos dos alimentos consumidos estão sujeitos a fraudes, principalmente o azeite e a farinha de mandioca — diz Cid Rozo, auditor fiscal federal agropecuário.
No azeite, a adulteração mais comum é a adição de outros óleos. Na farinha de mandioca, mistura com farinhas de trigo e arroz, além de corantes. No caso de alimentos congelados, pode haver adição de água, conservantes e amido para aumentar o peso.
A identificação das fraudes não é tarefa simples. Além das ações de fiscalização dos agentes públicos, prestar atenção nos dados do rótulo e consultar informações disponibilizadas pelo Ministério da Agricultura são atitudes que podem ajudar .
— A principal arma para o consumidor é a informação. Por isso colocamos as marcas irregulares no site do Ministério da Agricultura e divulgamos os nomes dos fraudadores na imprensa — acrescenta Rozo.
Segundo a Anffa, as ações dos fiscais têm ajudado a reduzir o número de casos.
Atenção: acesse o site e o aplicativo GaúchaZH usando o seu e-mail cadastrado ou via Facebook. O nome de usuário não está mais disponível. Acesse gauchazh.com/acesso e saiba mais.