O Ministério Público do Estado (MP) deve mobilizar as promotorias do Interior para que, em casos de confirmação da deriva do herbicida 2,4-D, os responsáveis sejam identificados. O promotor Alexandre Saltz, que cuida de inquérito civil sobre o problema, lembra que existem regras a serem respeitadas, e o descumprimento implica em punições, inclusive criminais.
— Não podemos deixar que a conduta ilegal e irresponsável de alguns, contrariando recomendações técnicas e instruções normativas, macule todo o processo — acrescenta Saltz, em referência à negociação aberta após a confirmação de casos no ano passado e que resultou na elaboração de instruções normativas do Estado.
Até a tarde desta terça-feira (5), a Secretaria contabilizava 55 denúncias de suspeitas de deriva. Dessas, 35 tiveram amostras coletadas.
A continuidade da deriva é motivo de grande preocupação para produtores de uva, maçã, azeitona e noz-pecã. O promotor lembra que o inquérito segue aberto e reforça:
— Quem fizer mau uso, poderá ser determinante até mesmo para que a gente pense na proibição da aplicação.
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