Cresceu para 45 o número de denúncias de suspeita de deriva do herbicida 2,4-D no Estado. O balanço é da Secretaria da Agricultura. Segundo o chefe da Divisão de Insumos e Serviços Agropecuários, Rafael Friedrich de Lima, desse total, 30 resultaram em coletas para análise laboratorial (podendo ter mais de uma amostra cada), quatro foram descartadas, por ausência de sintomas, e 11 estavam em atendimento.
Englobam 24 municípios, em diferentes regiões em culturas como a da uva, da maçã, de azeitona e de noz-pecã. Há locais que estão registrando suspeita pela primeira vez. É o caso de Toropi, Pinhal da Serra e Minas do Leão, por exemplo.
Os primeiros resultados de amostras enviadas ao Laboratório de Análise de Resíduos de Pesticidas da UFSM são esperados para a próxima semana. No ano passado, a presença do herbicida, usado em lavouras de soja, foi comprovada em 69 de 81 amostras analisadas. O caso vem sendo acompanhado pelo Ministério Público e levou à publicação de quatro instruções normativas para regrar o uso do produto. Entre as normas estão cadastro do aplicador e assinatura de termo de reconhecimento de risco e de responsabilidade.
— Começamos a ter informação antes de sair do escritório, porque é possível saber se determinado produtor comprou ou não herbicida — diz Lima, sobre as novas regras.
No banner Denúncias 2,4-D do site agricultura.rs.gov.br, há orientações sobre o assunto.
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