O Estado começa o ano com 100% das lavouras de soja plantadas e em fase de desenvolvimento vegetativo e florescimento. A alta umidade do ar ajuda a driblar o calor intenso no início de janeiro e promove desenvolvimento sadio. Mas produtores esperam mais chuva.
O plantio foi marcado pelo excesso de precipitações, que resultou no aparecimento de doenças e em replantio. Isso poderá impactar na produção gaúcha, projetada em 18,7 milhões de toneladas pela Conab.
— Estimamos, até o momento, perda de até 3% no Rio Grande do Sul, cerca de 500 mil toneladas — afirma Luis Fernando Fucks, presidente da Associação dos Produtores de Soja do Estado.
Deverá haver aumento do controle de pragas.
— O produtor precisa ser profissional quanto ao uso dos produtos. O alerta que fazemos é que, quando lançar mão deles, observe volume e vento para evitar a deriva — diz Alencar Rugeri, assistente técnico estadual da Emater.
Produção: Letícia Paludo