Um problema no sistema da Caixa Econômica Federal (CEF) com o Fundo Garantidor de Operação (FGO), administrado pelo Banco do Brasil, trava a liberação dos empréstimos do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, o Pronampe Solidário, anunciado após a enchente. Será resolvido ainda nesta semana, prevê o secretário do governo federal para a Reconstrução do Rio Grande do Sul, Maneco Hassen.
- Não se trata de problema de análise de crédito. É de tecnologia da informação e está para ser resolvido - diz ele.
Nesta segunda leva do Pronampe Solidário, o Ministério da Fazenda liberou R$ 1 bilhão para subvenção, que garante o juro baixo. A divisão ficou assim: Banco do Brasil, R$ 300 milhões; Sicredi, R$ 250 milhões; Banrisul, R$ 200 milhões; Caixa Econômica Federal, R$ 200 milhões; e Sicoob, R$ 50 milhões. Não há problemas nos outros bancos e cooperativas, que ainda têm recursos para emprestar.
Aliás, esse recurso subsidiado voltará ao fundo da União caso não seja usado até a virada do ano, quando acaba o estado de calamidade. A Federação do Comércio de Bens e Serviços do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS) intensifica contatos com governos e parlamentares. Leia mais sobre: As saídas para evitar que virada do ano faça RS perder dinheiro destinado a empresas atingidas por enchente
Assista também ao programa Pílulas de Negócios, da coluna Acerto de Contas. Episódio desta semana:
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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