Prioritária após navios encalharem sucessivamente, a dragagem do canal de Itapuã custará cerca de R$ 10 milhões. Para ser mais ágil, o dinheiro virá da Portos RS, empresa pública do Estado. Há uma intenção de iniciar o serviço ainda na semana que vem, mas o secretário de Logística e Transporte, Juvir Costella, ainda prefere ser mais cauteloso e dar 15 dias como prazo máximo, conforme a coluna vem informando já.
Em reunião nesta quarta-feira (13) com entidades do setor e empresas que operam nas hidrovias, o secretário acrescentou que há mais quatro prioridades: Pedras Brancas, São Gonçalo, Furadinho (que foi feito emergencialmente pela Braskem) e Leitão (o único entre os cinco que ainda precisa de batimetria, a medição dos sedimentos a serem retirados). Estes, no entanto, deverão ser dragados já com os R$ 731 milhões liberados pelo Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs, com recursos da dívida suspensa do Estado com a União) e poderão ser feitos de forma simultânea, incluindo o porto de Rio Grande.
— Teremos que ver por editais emergenciais a contratação de dragas, pois não temos a quantidade necessária, o que pode dificultar. Será um processo gradativo — diz Costella, garantindo que o trecho de Itapuã não dependerá disso.
Presidente da Associação das Hidrovias do Rio Grande do Sul (Hidrovias RS), Wilen Manteli que estava na reunião saiu satisfeito pelo diálogo com o governo e por um possível entendimento.
— O dinheiro está garantido. Isso nos dá a condição de iniciar logo. O que tivemos hoje foi uma compreensão da urgência e a promessa (do secretário Costella) de que ele irá acompanhar o processo — avalia.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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