Um juro "baixíssimo" foi o que prometeu estar buscando o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, a grandes empresas em visita a Caxias do Sul. Era esperado um anúncio, mas foi ainda um pré-anúncio de linhas de crédito a serem viabilizadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que terá uma "sede avançada" em Porto Alegre. Estão previstos R$ 15 bilhões do fundo social. A oficialização ficará para o presidente Lula, disse Alckmin na conversa com empresários. O vice-presidente disse que o dinheiro será para capital de giro e também para a reconstrução dos negócios, citando máquinas e equipamentos.
Alckmin também reafirmou a promessa de que cooperativas de crédito, como Sicredi, e Banrisul poderão operacionalizar o "Pronampe da enchente", programa de crédito para micro e pequenas empresas. Por enquanto, somente Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal podem. Isso deve ser alterado por uma medida provisória "nos próximos dias", disse ele.
Essas promessas de Alckmin são as mesmas que o ministro da Reconstrução do RS, Paulo Pimenta, havia sinalizado à coluna ainda na sexta-feira passada. Elas passam pelo Ministério da Fazenda, cujo ministro, Fernando Haddad, confirmou mais cedo nesta segunda-feira (27) estar tratando dos temas com Alckmin. Aguardemos mais um pouco, portanto.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br) Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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