Estatal com fábrica em Porto Alegre - que seria extinta, mas o governo federal voltou atrás -, a Ceitec (Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada) está colocando seus chips em animais de estimação resgatados na enchente e que agora estão em abrigos. São os mesmos dispositivos usados para rastreamento de bovinos. Já foram cadastrados mais de 400 gatos e cachorros que estão no Centro Vida Humanístico, na Avenida Baltazar de Oliveira Garcia, em Porto Alegre.
No boi, o chip vai na orelha, mas no pet fica na coleira . No espaço reservado para o animal, há uma espécie de "bandeira" com a numeração.
— Quando os animais iam passear ou ao veterinário, voltavam para outros espaços e acabavam sendo recadastrados. O chip resolve o problema — diz Silvio Luís Júnior, presidente da Acceitec, associação dos funcionários da empresa de tecnologia.
Funcionário da Ceitec, Ricardo Cunha criou e abastece um site com a descrição de cada bichinho, onde as pessoas podem consultar. Além das características, há uma foto, número da coleira e local onde está. A ideia é levar a iniciativa a outros abrigos. Abaixo, um cão encontrado pelo site.
Colaborou Guilherme Gonçalves
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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