O jornalista Daniel Giussani colabora com a colunista Giane Guerra, titular deste espaço
O parque de aventuras que terá como carro-chefe uma tirolesa de 2,5 quilômetros na cidade de Feliz, no Vale do Caí, que a coluna noticiou no ano passado, começou a sair do papel. A expectativa era de ter inaugurado o Happy Valen, como será chamado o parque, em dezembro, porém as licenças ficaram prontas apenas em novembro e as obras começaram agora em janeiro. No total, 10 pessoas estão trabalhando na construção do parque, e outras 20 serão contratadas para manter a operação depois de pronta. A inauguração ficou para outubro.
Além da mudança nas datas, o valor do investimento também foi corrigido. Inicialmente seria de R$ 10 milhões, mas agora baixou para R$ 8 milhões. A captação foi feita por bancos, investidores e com capital próprio do empresário. Segundo Henrique Petry Rauber, que toca o negócio, o valor diminuiu pois o preço do ferro ficou mais barato — o material corresponde a 70% do que será usado na estrutura das atrações.
Além da tirolesa, haverá estrutura de arvorismo, rapel, uma parede de escalada e mais uma tirolesa, que será molhada porque passará por um lago. Rauber diz que a estrutura poderá ser usada também por crianças, idosos e pessoas com deficiência (com uso de uma cadeira especial). O valor das atrações ainda não está definido, mas o empresário adiantou que terá um pacote para usar todas as atrações no mesmo dia.
— A pessoa sai de um lugar privado, que é uma rampa de voo livre de 330 metros de altura. Depois, passa por residências em um bairro e pela RS-452. Termina no parque municipal de Feliz — descreveu o empresário em entrevista à coluna em maio do ano passado.
Ainda segundo ele, dois veículos foram reformados para buscar as pessoas na entrada do parte: um camburão militar de 1970, para 21 pessoas; e uma caminhonete Willis, com oito lugares.
A primeira etapa da construção do parque consiste na instalação de 9 mil quilos de aço e 150 metros cúbicos de concreto para sustentar os cabos e a torre do rapel, que será construída na sequência pela empresa Poolmak, de Novo Hamburgo. A estrutura terá 22 metros de altura e serão usados 60 mil quilos de aço para erguê-la. Por fim, em setembro, será feita a passagem dos cabos e a proteção da rede elétrica.
Colaborou Guilherme Gonçalves
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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