A semana está tomada por juros. Teremos martelos batidos para taxas no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa. O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) dá início à reunião nesta terça-feira (20). No dia seguinte, divulga a decisão e um comunicado. A perspectiva maior é de que encerre o ciclo de elevação da Selic, iniciado em março de 2021 para conter a inflação. Desde então, ela subiu de 2% para 13,75%, com impacto nos empréstimos novos e em andamento. Porém, há uma fresta pequena para mais um aumento de 0,25 ponto percentual.
Teremos o que se chama de "Super Quarta" no mercado, quando, além da Selic, sai a decisão sobre a taxa de juro dos Estados Unidos. A inflação veio acima do previsto na última divulgação, o que elevou apostas para um aumento de 1 ponto percentual e não de 0,75, como na reunião anterior. O aperto monetário norte-americano tende a provocar maior desaceleração econômica (fala-se até em recessão), queda de ações em bolsas de valores e alta mundial do dólar, o gera pressão inflacionária no Brasil.
Para fechar, na quinta-feira, o Bank of England (BoE) anuncia sua decisão sobre os juros no Reino Unido. A reunião foi adiada pelos funerais da Rainha Elizabeth II. A Europa administra uma forte inflação de energia. Ainda na quinta, tem reunião do Banco do Japão (BoJ).
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br) Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br) Leia aqui outras notícias da coluna
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