Porto Alegre fechou julho com deflação de 0,92%. Aliás, todas as sete capitais pesquisadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) tiveram resultado negativo no Índice de Preços ao Consumidor (IPC-S).
O resultado era esperado, pois o mês concentrou o impacto da redução de impostos federais e estaduais para combustíveis, energia elétrica e telecomunicações. A gasolina teve a principal influência sobre o índice, seguida pela conta de luz. Veja as principais pressões de alta e de baixa na inflação da capital gaúcha:
Queda (julho sobre junho)
Gasolina: -9,88%
Eletricidade residencial: -10,04%
Passagem aérea: -17,08%
Aumento
Leite longa vida: +23,75%
Mamão papaia: +23,54%
Plano e seguro de saúde: +1,17%
Os tributos federais foram zerados até o final do ano, já os estaduais, de forma permanente, mas isso está sendo contestado pelos Estados no Supremo Tribunal Federal (STF), sob o argumento de impacto nas contas públicas. Apesar da deflação no mês, o acumulado de 12 meses ainda traz uma inflação de 8,85%. Ainda é um índice alto e bem acima da meta do Banco Central para 2022, apesar de ter deixado de ficar nos dois dígitos.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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