Além de um bom impacto para o produtor e a economia gaúcha, a safra recorde de trigo esperada para o Rio Grande do Sul pode amenizar altas de alimentos ao consumidor. Vice-presidente do Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria e de Massas Alimentícias e Biscoitos do Rio Grande do Sul (Sindipan-RS) e da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Arildo Bennech Oliveira conta que o efeito deve ser sentido em outubro, quando entra o grão no mercado para ser transformada em farinha pelos moinhos.
Segundo ele, o Paraná também terá uma boa safra. Os dois Estados, juntos, devem produzir 9 milhões de toneladas. O consumo brasileiro de trigo fica em 12 milhões. Ainda será necessário importar, mas já ajuda a conter preços. O Rio Grande de Sul compra essencialmente da Argentina, que vem aumentando preços e fazendo reserva de estoques, explicou Oliveira.
O preço do trigo na bolsa de Chicago disparou 60% desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, grande produtora do grão e chamada de celeiro europeu. Em relação ao ano passado, a commodity já dobrou de valor no mercado internacional.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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