Assim como o setor de combustíveis, o de supermercados também afasta risco de desabastecimento devido à mobilização nas estradas. Ao menos, não sistêmico. Isso porque a correria que formou filas nos postos pode ocorrer nos caixas das lojas caso não ocorra uma desmobilização dos caminhoneiros. Esse comportamento aconteceu em 2018, quando houve uma grande greve dos caminhoneiros no país e que ainda está muito presente na memória do consumidor. A Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) lembra que o estoque do setor costuma ser suficiente para 30 dias, considerando os produtos em geral.
Há, claro, relatos de problemas pontuais de empresas ou de segmentos. Entre eles, a dificuldade para a entrada de algumas cargas de carnes e de bebidas no Rio Grande do Sul. Indústrias da metade sul do Estado também estão com transtornos para escoar cargas com os bloqueios de rodovias. Outros produtos de maior giro na prateleira, como hortigranjeiros, podem sentir um efeito imediato em alguns casos.
Sindicato que representa os postos do Rio Grande do Sul, o Sulpetro-RS diz que a falta de combustíveis em alguns postos ocorreu pela forte procura. Segundo a entidade, não houve suspensão no fornecimento aos estabelecimentos. Saiba mais: Sindicato dos postos tranquiliza sobre abastecimento de combustíveis
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
Francine Silva (francine.silva@rdgaucha.com.br)
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