Seguem as novidades na região do Recanto Mestro, distrito de Restiga Seca, no centro do Estado. Além do resort em complexo de água termal, que começa a funcionar em setembro, está em construção, no local, uma fábrica de azeite de oliva. A planta fabril do Azeite Recanto terá 1,8 mil metros quadrados em dois pavimentos, divididos entre as instalações da fábrica e da loja. A previsão de inauguração fica entre final de 2021 e início de 2022.
Um dos nomes por trás do projeto é o do empresário Roberto Argenta, presidente da Calçados Beira-Rio e do conselho diretor do Recanto Maestro. Ele tem apostado forte na olivicultura na Região Central:
— O cultivo de oliveiras representa uma porta de entrada para diversificar a produção agrícola do Estado, com grande potencial para ser a base de um novo ciclo de desenvolvimento econômico — comenta.
Assista à entrevista de Roberto Argenta ao programa Acerto de Contas, da Rádio Gaúcha:
Inicialmente, serão empregados diretamente cinco funcionários, além dos trabalhadores que já atuam nos pomares de olivas no Recanto Maestro. O investimento financeiro não foi divulgado. No total, são cerca de 135 hectares plantados e mais 40 hectares que estão em preparo para plantio. O cultivo teve início há quatro anos.
O engenheiro agrônomo Fabrício Carlotto, responsável técnico pelos pomares da Azeite Recanto, explica que a capacidade produtiva da fábrica está relacionada à do maquinário. Atualmente, é de 250 quilos de fruta por hora, ou cerca de 25 litros por hora, considerando um rendimento de 10% do fruto.
O Rio Grande do Sul vem crescendo na produção e cultivo de olivas e azeite. A coluna noticiou, recentemente, um projeto que está sendo desenvolvido no Sul do Estado com hotel e condomínio de casas em fazenda de oliveiras. Relembre: Maior produtor de azeite do país projeta hotel e condomínio de casas em fazenda de oliveiras no RS
Além disso, será lançada em 24 de setembro uma Frente Parlamentar das Oliveiras na Assembleia Legislativa, informou à coluna o deputado estadual Beto Fantinel (MDB). O objetivo é dar visibilidade à cultura.
- Os últimos levantamentos apontam 6 mil hectares com mais de 165 agricultores e agroindústrias. São 60 municípios que cultivam oliveiras no Estado. A primeira colheita foi em 2010 - destaca o deputado.
* Colaborou Daniel Giussani
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
Francine Silva (francine.silva@rdgaucha.com.br)
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