Muito puxado pela indústria, o Rio Grande do Sul abriu 29.587 vagas com carteira assinada em fevereiro de 2021. Houve um avanço no número de empregos criados, apesar de a pandemia ter começado a fechar atividades econômicas naquele mês.
Por setor:
Agropecuária +432
Construção +1.692
Comércio +3.154
Serviços +7.617
Indústria +16.692
Dentro do setor, a chamada indústria da transformação foi o grande destaque. Por segmentos, as maiores gerações de emprego formal foram identificadas na produção de fumo, calçados e alimentos.
Março teve, em boa parte do mês, restrições nas atividades econômicas da bandeira preta, que atingiram, em especial, o comércio chamado de não essencial. No entanto, indústria e construção, apesar das suas dificuldades com insumos e preços, seguiram com autorizações mais flexíveis.
Considerando as vagas perdidas desde março do ano passado, quando começou a pandemia, faltam apenas 2.143 empregos formais a serem recuperados no Estado.
Os dados são do Caged, do Ministério da Economia, e estão foram divulgados pelo governo federal nesta terça-feira (30). Na apresentação, o ministro Paulo Guedes apelou ao Congresso para que as emendas caibam no Orçamento da União. Aliás, é isso que trava a retomada de medidas como o programa emergencial BEm com flexibilizações trabalhistas, o programa de crédito para pequenos empresários Pronampe e a tão esperada antecipação do 13º de aposentados e pensionistas do INSS.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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