O anúncio da antecipação do 13º salário de 2021 dos aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é esperado para a próxima semana. A Previdência Social já disse à coluna que a decisão é da presidência da República. Tanto o presidente Jair Bolsonaro quanto o ministro da Economia, Paulo Guedes, garantiram na semana passada que o adiantamento ocorreria no caso de o Orçamento ser aprovado no Congresso Nacional. Isso ocorreu na quinta-feira (25) à noite, mas houve remanejamentos que ainda são analisados pelo governo federal. Algumas emendas aprovadas pelos parlamentares exigem alteração no fluxo de recursos da União, inclusive da Previdência.
O pagamento é esperado por 30 milhões de brasileiros. No evento da Caixa Econômica Federal, Bolsonaro chegou a falar em "semana que vem", mas é provável que estivesse tratando da determinação da medida. Salvo algum mecanismo extraordinário, o dinheiro deve entrar na conta dos beneficiários do INSS somente em maio ou, na melhor hipótese, no final de abril. A folha de pagamento da Previdência Social roda na metade do mês, projetando o que será depositado no mês seguinte, explicou o instituto à coluna.
Serão liberados R$ 50 bilhões em duas parcelas, em abril e maio, provavelmente. No ano passado, a antecipação esteve entre as primeiras medidas do governo federal para amenizar o impacto da covid-19 na economia. Importante lembrar que a antecipação do 13º do INSS não é um dinheiro extra, mas um adiantamento. O que for pago agora não será depositado no decorrer do ano. Antecipações do INSS acontecem desde 2006, mas, no ano passado, houve um adiantamento maior devido à crise.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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