Começa na próxima segunda-feira (1º) o período de 20 dias férias coletivas na General Motors (GM) do Rio Grande do Sul. Quando finalizar, já emenda no sistema de lay off. A suspensão temporária de contratos foi aprovada nessa sexta em assembleia realizada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí. A duração pode variar entre um e cinco meses.
A medida inclui todo o complexo da GM. Além da fábrica de veículos, o local tem as sistemistas, que são as fornecedoras da montadora. Estima-se que as empresas, juntas, empreguem 5 mil trabalhadores.
Quando a coluna questionou sobre a medida, a assessoria local da GM disse que não comenta especulação. Para o presidente do sindicato dos metalúrgicos, Valcir Ascari, alegou falta de peças, sem dar detalhes. Mundialmente, a montadora já informou escassez de semicondutores para prolongar suspensão em fábricas de vários países. Não é apenas o setor automotivo que enfrenta problema para obter insumos. A situação começou na construção civil e se espalhou, com redução de produção pelas fábricas, problemas de logística e volta da demanda acima do esperado ainda na pandemia.
A GM começou a adotar o lay off ainda em marçod e 2020, quando começou a pandemia. Depois, o primeiro e o segundo turnos de trabalhadores foram voltando aos poucos. Já o terceiro turno segue com contrato suspenso desde então.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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