A tecnologia da empresa gaúcha Biotecno Refrigeradores e Freezers Científicos, com sede em Santa Rosa, foi usada no momento mais simbólicos do início da imunização no Brasil. A câmara que conservou a vacina aplicada na enfermeira Mônica Calazans é um equipamento da empresa, comprado pelo Instituto Adolfo Lutz. Ele aparece, com destaque, nas imagens da solenidade.
Segundo a Biotecno, imunobiológicos como a Coronavac são extremamente sensíveis a variações de temperatura e seu armazenamento requer condições especiais, em uma faixa de temperatura de 2°C a 8°C. O equipamento tem controle digital de temperatura, backup de energia, conexão à internet para acesso remoto, histórico de armazenamento registrado em software e realiza até chamadas telefônicas automaticamente se houver risco.
Recentemente, equipamentos da empresa foram aprovados pela Food and Drug Administration (FDA), agência regulatória dos Estados Unidos equivalente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A certificação foi um processo conduzido por vários meses, conta Lídia Linck Lagemann, diretora e gerente administrativa da Biotecno.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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