Se a pandemia atingiu em determinado momento o mercado de imóveis residenciais antes de eventuais estímulos, o impacto foi mais forte e segue ocorrendo no segmento comercial. O fechamento de empresas é uma realidade da crise, o que derruba a demanda pelos bens. O reflexo disso é a queda nos preços dos imóveis comerciais para vender e para alugar, como mostra o monitoramento da Fipe. Por outro lado, é uma oportunidade para quem quer abrir um negócio ou ampliar a empresa. Aliás, diversos empresários têm relatado à coluna que aproveitaram o momento para acelerar a expansão que estava programada, aproveitando as oportunidades que surgem na crise.
Mas vamos aos dados. Em Porto Alegre, o preço médio do metro quadrado comercial anunciado para venda acelerou a queda em novembro para -1,10%. Em 12 meses, acumula recuo nominal de 3,26%, ou seja, fica ainda mais intenso se considerada a inflação de +4,31% do período.
A média fica em R$ 7.099. Os bairros mais caros são Santana, Boa Vista e Jardim Europa. Já os mais baratos são Navegantes, Centro Histórico e Cavalhada.
No caso dos imóveis comerciais para locação, novembro até trouxe alta de 0,25%. No entanto, o acumulado de 12 meses tem recuo nominal de 0,95%, para um custo médio de R$ 30,53. Os bairros mais caros são Jardim Europa, Chácara das Pedras e Vila Jardim, enquanto os mais baratos são Nonoai, Vila Ipiranga e São Geraldo.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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