Pelo monitoramento das economias regionais feito pelo Banco Central, o Norte está com uma recuperação mais intensa do que as demais regiões após o auge da pandemia. O destaque vai para a fabricação de bens duráveis e também pelo impacto mais forte do auxílio emergencial na renda das famílias, o que puxa o consumo no varejo e no setor de serviços.
Em segundo lugar, está a região Sul. Mas ela também teve a queda mais forte no monitoramento do Banco Central. Aqui no Rio Grande do Sul, é importante lembrar que o início do ano também já trazia o impacto da estiagem.
"O avanço do nível de atividade no Sul, de 5,1%, contrasta com a queda de 7,1% observada no trimestre encerrado em maio, quando a economia da região foi uma das que mais sofreu por conta dos efeitos severos da pandemia.", diz trecho da análise da autoridade monetária.
O Centro-Oeste tem crescimento menor agora, mas também foi o que menos teve retração econômica no momento de maior impacto da pandemia na economia. A vocação agrícola e a produção recorde de grãos impulsionaram as indústrias de processamento de alimentos e os serviços de logística locais, destaca o Banco Central.
Crescimentos regionais no trimestre encerrado em agosto sobre o período imediatamente anterior:
Norte +6,7%
Sul +5,1%
Sudeste +4,3%
Nordeste +2,8%
Centro-Oeste +0,5%
Lembrando que ainda estamos na pandemia, com indicadores de saúde complicados e sem previsão de cura. No entanto, essa retomada sinaliza como será o pós-pandemia nas regiões.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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