Um dos segmentos mais impactados pela pandemia, o turismo atingiu em setembro um faturamento de R$ 643,8 milhões no Rio Grande do Sul. O montante representou 4,8% no total do país, que tem São Paulo como a principal origem de receita do setor, com 34,4%.
Os dados são do Índice Cielo de Vendas do Turismo da CNC (ICV-Tur-CNC), pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em parceria com a Cielo. Segundo o indicador, as atividades turísticas viveram o seu pior momento em abril, quando atingiram o fundo do poço. Desde então, vem trazendo uma melhora mensal, mas ainda com o caminho a percorrer.
No Rio Grande do Sul, o faturamento se dividiu da seguinte forma por atividades econômicas do turismo:
Hospedagem e alimentação: R$ 424,7 milhões
- Restaurantes e similares: R$ 336,1 milhões
- Hotéis e similares: R$ 88,7 milhões
Agentes de viagens: R$ 27,9 milhões
Cultura e lazer: R$ 39,4 milhões
Transporte de passageiros: R$ 151,7 milhões
Ainda não saiu o monitoramento do IBGE de setembro. Mas o dado de agosto apontava um avanço no volume gerado pelo turismo gaúcha na comparação com julho. Relembre: Turismo gaúcho teve crescimento mensal de 20%
Uma curiosidade da pesquisa da CNC vai para o Rio de Janeiro, com vocação para os serviços turísticos. As empresas faturaram pouco mais de R$ 1,61 bilhão. A participação do Estado no volume do faturamento do país ficou em 12,6%. Segundo a entidade, o desequilíbrio financeiro da prefeitura e do governo estadual se acentuou durante a pandemia, impactando negativamente a economia regional como um todo, bem como o faturamento das empresas ligadas às atividades turísticas.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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