O Índice de Preços ao Consumidor de Porto Alegre (IPC-S) avançou em julho para 0,52%. É maior do que o de junho, que estava em 0,44%. Foi o segundo mês de inflação desde que começou a pandemia do coronavírus. Os primeiros meses tiveram deflação, com forte retração da demanda.
A principal pressão de alta, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), veio do preço da gasolina. O combustível voltou a ficar mais caro com a elevação do preço do petróleo no mercado internacional. Em segundo lugar, está o leite longa vida, que subiu no início da pandemia, sofreu um ajuste depois e agora volta a registrar alta de preços.
De outro lado, há as mensalidades de cursos superiores evitando uma inflação mais alta na capital gaúcha. Os descontos com a suspensão das aulas presenciais são significativos no orçamento das famílias e atípicos nesta época do ano, sendo, portanto, capazes, de influenciar com força os indicadores de inflação. Além disso, as universidades demoraram mais para dar os abatimentos, o que se viu antes na educação infantil, ensino fundamental e médio. Relembre: Veja os percentuais de desconto nas mensalidades de escolas particulares de Porto Alegre
Em 12 meses, o IPC-S fica em +2,09%. É uma inflação ainda baixa, ficando na metade do que era previsto pelo governo federal para 2020, antes da pandemia e seus efeitos na economia.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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