Localizada no Bairro Operário, de Novo Hamburgo, a Industrial Boituva está buscando alternativas para atender à demanda de álcool gel e álcool 70º. Desde o início da pandemia do coronavírus, houve um crescimento de 4.000% nos pedidos pelos produtos.
Segundo o gerente comercial, de logística e de nmarketing da fábrica, Nelson Hoefel, falta matéria-prima, como tampinhas para as embalagens e o produto químico carbopol. Outro gargalo é a própria linha de produção, porque a empresa tem que ser ágil e manter a segurança dos funcionários.
Para driblar parte da questão, a empresa em abril uma nova embalagem para álcool gel e poderá ter um terceiro turno de trabalho. Além disso, a Boituva está contratando funcionários para áreas específicas.
Trabalhadores com mais de 60 anos e aqueles gripados estão sendo afastados. Também aumentaram a distância entre um funcionário e outro, intensificaram o processo de higienização e o almoço está sendo feito de forma escalonada, como já virou prática na indústria durante a pandemia.
Pensando também em sua participação social, a Industrial Boituva destinou parte de sua produção para entidades como Corpo de Bombeiros de Novo Hamburgo e de Canoas, Polícia Militar de Canoas e o Asilo Padre Cacique, entre outras.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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