A Avianca Holdings já está vendendo as passagens para a linha de voo direta entre Porto Alegre e Bogotá, na Colômbia, que começará a operar em junho de 2020. A nova operação substituirá a rota Porto Alegre e Lima, no Peru, que será encerrada.
Em janeiro, a coluna já havia noticiado um ajuste temporário de oferta da operação Porto Alegre e Lima ente março e junho. Dos sete dias que operava, ficou com apenas quatro. Com a confirmação da nova rota direta para Bogotá, o voo direto para Lima acaba em junho.
A Avianca está com uma nova estratégia no mercado. Um dos objetivos é oferecer sua conectividade internacional a partir de Bogotá, na Colômbia. Tanto é que a rota São Paulo e Bogotá aumentará de 14 para 21 operações semanais a partir de 29 de março. A oferta entre o Rio de Janeiro e a capital da Colômbia também vai subir de sete para 12 voos semanais a partir da mesma data.
As passagens podem ser compradas pelo site da Avianca, no call center e em agências de viagem. Com frequência diária, a rota será operada por aeronaves Airbus 319 com capacidade para 120 passageiros. A chegada e a saída de Porto Alegre ocorrerão no início das manhãs.
O valor da passagem varia de acordo com a data escolhida. A coluna simulou uma compra para o junho, mês em que começa a operar a nova rota. A primeira passagem que encontrou disponível com voo direto foi para o dia 13 de junho. O valor de ida promocional era de R$ 1.929,15. O de volta, para 17 de junho, custava R$ 2.674,77. Já uma viagem de ida e volta inclusas para as mesmas datas da simulação anterior fica, com taxas, em R$ 2.335,19.
A Avianca também encaminhou à coluna um comunicado avisando que os passageiros afetados pela suspensão da rota para o Peru estão sendo contatados e poderão optar por outros voos. Os viajantes também podem ligar para a central de atendimento 0800.8918.668.
A Avianca Holdings destaca que não tem relação com a Avianca Brasil, empresa que está em recuperação judicial. Apesar de já terem tentado a fusão, as duas companhias aéreas operam de forma distinta.
Aliás, na época da recuperação judicial, a Avianca Holdings emitiu uma nota explicando que são operações diferentes e que a Avianca Brasil só usava a marca por uma questão contratual de uso de direito de nome. Em agosto de 2019, o contrato foi rescindido.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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