As passagens aéreas acumulam queda de 19,28% nos preços em 2018. Em março, o recuo foi de 15,42% sobre fevereiro, sendo a principal influência para o recuo da inflação do país no mês. A pesquisa é do IBGE e o dado é nacional.
No acumulado de 12 meses, no entanto, os preços das passagens aéreas ainda apresentam forte alta. Elevação de 13,33% segundo a pesquisa do IBGE, ou seja, cinco vezes a inflação geral do período medida pelo IPCA.
Em junho do ano passado, as companhias aéreas começaram a vender passagem sem direito à despacho de bagagem. A promessa era baixar o preço.
Segundo a metodologia do instituto, o levantamento é feito nos sites das principais empresas de aviação do país. Uma informação importante é que são considerados apenas voos domésticos, ou seja, realizados dentro do Brasil. Outro detalhe é que o IBGE passou a adicionar o valor de uma bagagem despachada, quando já não estiver incluído no preço da passagem.
Considerando o recorte para a Região Metropolitana de Porto Alegre, as passagens aéreas tiveram queda média de preços de 18,9% em março e 21,8% no trimestre. No acumulado de 12 meses, o resultado ainda é negativo: -0,45%.
