Depois de mudar de nome e marca, o Gravataí Shopping Center comemora a marca de dez novas lojas para o empreendimento. Algumas já inauguradas e em outras começam a funcionar até o início de dezembro, informa a superintendente, Sílvia Rachewsky.
A empresária lista as lojas: RV Biju, Kid's Parking, Óticas Carol, RV Cosméticos, Pop Hair, Espaço Infinito, S'her Acessórios, S'her Plus Size, CellTronicx, X3 Virtual. Logo que assumiu o cargo, Sílvia disse para a coluna que atrair operações era um dos seus principais objetivos, já que o shopping tinha perdido vários negócios durante a crise.
A administração foi assumida em março pela Pró Overseas, logo depois de o empreendimento ter ficado dias sem energia elétrica por falta de pagamento. Construído pelo M.Grupo, o centro comercial teve, depois, a propriedade transferida para os investidores que cobravam dívidas não pagas.
Perfil do cliente
O Gravataí Shopping Center também enviou para a coluna Acerto de Contas um estudo encomendado para a empresa China Geomarketing, de São Paulo, para identificar o perfil e a origem do cliente do empreendimento. As 450 entrevistas foram realizadas pessoalmente com consumidores que circulavam no local.
— Queríamos identificar com maior profundidade o potencial da região e o perfil do consumidor. Queremos desenvolver as ações mercado com alvo mais direto e, é claro, compartilhar as informações com os lojistas — explica Sílvia Rachewsky.
O estudo apontou uma frequência sistemática do cliente no shopping, o que surpreendeu a superintendente. A informação servirá para intensificar o investimento na área de gastronomia. Em especial, o boulevard, que é a parte ao ar livre.
— A concentração de uma a três vezes por semana é bastante alta — comenta a executiva.
O estudo apontou ainda um aumento de 2% na renda média domiciliar e de 5% na renda total dentro da chamada área de influência do Gravataí Shopping Center. E, apesar de shoppings costumarem receber mais mulheres, o de Gravataí tem uma divisão mais equilibrada. Quase 70% dos frequentadores têm mais de 30 anos, que são mais independentes financeiramento, observa a empresa contratada para o estudo.
A Classe C representou 57% dos entrevistados. O restante é formado pelas Classes A e B. A orientação desta informação, portanto, é que o mix de loja seja capaz de satisfazer todos estes públicos.
"Não ser caracterizado como um shopping 'popular' ou 'elitizado'" - conclui o estudo.