Em fevereiro, o ex-ministro do Supremo, Ricardo Lewandowski, assume o posto de ministro da Justiça, sucedendo a Flávio Dino, que cruza em sentido contrário a porta-giratória do regime STF-Lula para ocupar uma cadeira entre os 11 ministros da Corte. Ambos se sentirão em casa, pois, embora venham a ocupar posições em poderes que, pela Constituição, deveriam ser independentes, Dino e Lewandowski, um no primeiro escalão do Executivo e outro na alta cúpula do Judiciário, farão parte do mesmo time de Lula, engrossando a geleia institucional que faz do Brasil uma república fake. E uma “democracia” de gabinete, na qual o único poder que manda, de fato, não tem votos.
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Opinião
Supremos, manés
Perseguir conservadores, por meio de um consórcio de poder que mistura palanque e toga, é um desatino que só conduzirá a uma convulsão social
Eugênio Esber