A direção do Grêmio reagiu com força nos últimos dias para algumas situações específicas, mostrando atenção com questões importantes envolvendo o clube, que tenta dentro de campo reagir no Campeonato Brasileiro.
Em diferentes casos em que houve um entendimento de prejuízo ao Grêmio, veio a reação forte.
Após o jogo contra o Flamengo, no dia 22 de setembro, a equipe carioca alegou que o atacante Carlinhos sofreu injúria racial na Arena. Isso gerou a primeira resposta com o objetivo de proteger o clube. Luiz Paulo Germano, diretor jurídico do Grêmio, rebateu a acusação dizendo que "não aceitaria essa canalhice", liderando o enfrentamento público em nome do clube.
— Provamos, inclusive com duas perícias, que não houve injúria racial nenhuma. Eu fui o porta-voz do trabalho feito pelo departamento jurídico do Grêmio, que teve o apoio fundamental do presidente Alberto Guerra e do Conselho de Administração — disse Germano, que ingressou no clube em 1990 como estagiário do departamento jurídico, e entrou em 1995 no Conselho convidado por Luiz Carlos Silveira Martins. Em 2001, fez parte da gestão que conquistou o título da Copa do Brasil.
No sábado (28), após o empate contra o Botafogo, o vice de futebol Antonio Brum bateu forte na arbitragem, principalmente pela expulsão injusta de Monsalve, qualificando como uma "vergonha" o que aconteceu.
Além disso, o presidente Alberto Guerra, de maneira discreta mas eficiente, trabalhou intensamente para que o clube receba da CBF o valor prometido pelos gastos extras com viagens no período das enchentes no Rio Grande do Sul. Em uma reunião no Rio de Janeiro na segunda-feira (30), a entidade confirmou que fará o pagamento.
As posturas fortes fora de campo já vieram. Agora, dentro de campo, o time precisa mostrar reação e repetir a postura aguerrida do empate contra o Botafogo, líder do Campeonato Brasileiro.
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