A briga no Gre-Nal também teve repercussão na Conmebol. Na manhã desta sexta-feira (13), quando os funcionários chegavam para trabalhar no luxuoso prédio da entidade em Luque, ao lado de Assunção, o assunto era a confusão na Arena.
Consegui conversar com diretores da Conmebol e pessoas que conhecem bem como funciona o andamento dos processos do Tribunal de Disciplina, responsável pelas punições aos jogadores e clubes nas partidas da Libertadores.
A primeira questão é houve uma decepção muito grande com a briga generalizada. Agora, vai se esperar por dois relatórios da partida. Um que será feito pelo árbitro Fernando Rapallini, e outro, feito pelo delegado do jogo.
Após a denúncia, a pena será definida pelo Tribunal, que tem como integrantes Eduardo Brown (Paraguai), Amarilis Belisario (Venezuela), Antônio Carlos Meccia (Brasil), Cristóbal Valdéz (Chile) e Diego Pirota (Argentina).
Em uma avaliação preliminar de quem conhece os caminhos da Conmebol, os casos de Moisés e Paulo Miranda são os mais complicados. Dificilmente eles devem escapar de uma punição pesada. Estes devem ser os alvos principais do Tribunal. Os casos de Edenilson e Luciano também são vistos como preocupantes. A decisão deverá ser conhecida no máximo em 10 dias.