
"Muita confusão" e "lamentável" foram algumas das expressões utilizadas por veículos de imprensa de outros Estados para definir o Gre-Nal 424. A pancadaria registrada nos minutos finais do segundo tempo entre os jogadores das duas equipes ganhou destaque. Ao mesmo tempo, os jornais destacaram a qualidade técnica da partida antes da briga generalizada.
O Estado de S. Paulo, por exemplo, apontou que o primeiro Gre-Nal na Copa Libertadores "não merecia o final que teve". "Após um jogo muito disputado, em que as duas equipes tiveram uma bela atuação, uma briga generalizada, que causou oito expulsões (quatro de cada lado), marcou de forma lamentável o empate sem gols", diz o texto do jornal paulista.
A Folha de S. Paulo também elogiou a parte tática dentro das quatro linhas. "Terminou em confusão o primeiro Gre-Nal da história da Copa Libertadores. (...) Tecnicamente bom e com oportunidades para Grêmio e Internacional, o jogo teve seu momento mais tenso quando já se aproximava do final", frisou o periódico.
O diário Lance! foi ainda mais intenso. Na capa de seu site, definiu o jogo como "cenas de UFC". Em seu texto, o Gre-Nal foi descrito como "muito tenso" e que, na Arena Grêmio, "faltou futebol vistoso e sobrou violência".
No Rio de Janeiro, o jornal O Globo apontou que "o jogo foi equilibrado", destacando que o Grêmio "teve boas chances, mas parou em boas defesas de Marcelo Lomba", enquanto o Inter "acertou a trave em duas oportunidades, com Edenilson e Boschilia". "Nenhum gol, oito cartões vermelhos e muita confusão, com direito a briga generalizada", assim começa o texto da publicação.
Entre os jornais sul-americanos, apenas o diário Olé! tinha publicado sua resenha da partida logo após o clássico. O encerramento do jogo foi descrito como "escandaloso". "Às vezes, voavam 'patadas' e 'trombadas' por todo o lugar, com policiais tentando acalmar o local. Obviamente, o árbitro não pôde visualizar todos os ataques", descreveu.