A Conmebol segue com mistério total sobre as vagas da América do Sul para o Mundial de 2021, o supertorneio da Fifa que chegará para substituir a Copa das Confederações e que promete ser a maior competição de clubes da história do futebol.
Durante 2019, várias notícias surgiram. A primeira, admitida pelo próprio presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, dava conta de que os campeões da Libertadores de 2017 (Grêmio), 2018 (River Plate), 2019 (Flamengo) e 2020 teriam vaga garantida, além de mais dois lugares para campeões da Copa Sul-Americana.
Depois, surgiu a notícia de que a ideia era realizar novamente a Supercopa, com todos os campeões da história da Libertadores, incluindo Grêmio e Inter, e dar duas vagas para o Mundial através deste torneio. Neste caso, entrariam apenas os campeões da Libertadores de 2019 e 2020.
A CBF e Fifa são contra a realização da Supercopa, já que não existem datas disponíveis no calendário. Assim, surgiu uma outra possibilidade dentro da Conmebol: vagas para campeões e vices da Libertadores de 2019 e 2020, e para os campeões da Copa Sul-Americana de 2019 e 2020.
Nenhum destes três critérios está totalmente descartado. Mas o que realmente está aumentando a demora da definição é a espera de uma resposta da Fifa. Alejandro Domínguez fez uma solicitação ao presidente da entidade máxima do futebol, Gianni Infantino, pedindo para aumentar de seis para oito vagas da América do Sul no Mundial.
Se isto for confirmado, o cenário muda totalmente. Por isso, a Conmebol trata a questão com toda cautela. Nenhum prazo é colocado para o anúncio oficial. Enquanto isto, Grêmio e Inter aguardam o que poderá acontecer. Especialmente na questão da realização ou não Supercopa.