A Conmebol analisa recriar a Supercopa da Libertadores, um torneio que reuniria todos os 25 times que conquistaram a competição na história. Além disso, a ideia é de que o campeão e o vice desta garantam vaga no novo Mundial de Clubes, que, a partir de 2021, será disputado a cada quatro anos. Com isso, Grêmio e Inter teriam uma nova chance para se classificar ao certame.
O novo Mundial terá a participação de 24 equipes, sendo que a América do Sul terá direito a seis vagas. A ideia da Conmebol é que, para a edição de 2021, que será disputada no Catar, tenham direito a participar do torneio os times campeões das Libertadores de 2019 e de 2020, das Copas Sul-Americanas de 2019 e de 2020 e o campeão e o vice da futura Supercopa.
Como Grêmio e Inter estão no seleto grupo de 25 times sul-americanos que já ergueram o troféu mais cobiçado da América, a dupla Gre-Nal teria uma chance extra de garantir a vaga no Mundial de Clubes, mesmo que não consigam conquistar a Copa Libertadores em 2019 (no caso do Grêmio) e em 2020 (caso dos dois).
A Supercopa da Libertadores já foi disputada entre 1988 e 1997. O Cruzeiro (1991 e 1992) e o São Paulo (1993) foram os únicos brasileiros que conquistaram o torneio. No entanto, a recriação da competição, que seria disputada entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, ainda não foi oficializada. A CBF, aliás, é contra a ideia, devido à falta de datas no calendário.
O certo é que, a partir de 2021, o Mundial será disputado no "modelo Copa do Mundo", com 24 clubes de todos os continentes e somente a cada quatro anos. No entanto, ainda não está definido o critério para escolha dos seis representantes da América do Sul no certame.