A Conmebol segue avaliando as possibilidades para anunciar os critérios que irão definir os participantes da América do Sul no Mundial de Clubes de 2021. Por enquanto, está estabelecido que o novo torneio da Fifa será realizado com 24 clubes, substituindo a Copa das Confederações, com disputa a cada quatro anos. Este é um projeto pessoal de Gianni Infantino, presidente da Fifa, e a ideia é valorizar muito a competição.
No congresso da Fifa, em Miami, em março de 2019, foi feito o anúncio oficial de que a América do Sul terá seis representantes. O que ainda não está claro é como será o critério para definir os clubes que terão as vagas.
No Grêmio, a expectativa é enorme, pois uma das possibilidades é a classificação dos quatro campeões da Libertadores dos anos anteriores (2017, 2018, 2019 e 2020) ao Mundial de 2021. Os outros dois classificados sairiam de um playoff entre os campeões da Copa Sul-Americana destes anos. O Grêmio estaria garantido como o campeão da Libertadores de 2017.
Este critério é o preferido do presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez. O problema é que esta ideia ainda está longe de ser unanimidade na entidade. Outras sugestões estão sendo avaliadas, e nada está definido. O debate seguirá até o final de 2019.
O novo prazo colocado pela Conmebol é o final desta temporada. Em novembro, antes da final da Libertadores, no jogo único de Santiago, irá ocorrer o congresso da entidade. O objetivo é bater o martelo no Chile, e confirmar o anúncio do critério até dezembro, para iniciar a Libertadores de 2020 com todos os clubes sabendo o que poderá acontecer.
