Até agora, o Grêmio não recebeu nenhuma sinalização da Conmebol sobre a possibilidade de ter vaga confirmada no Mundial de Clubes de 2021, o novo torneio da Fifa que vai reunir 24 equipes e será disputado a cada quatro anos, substituindo a Copa das Confederações.
Em março de 2019, a Fifa fez o anúncio oficial de como será a competição, restando apenas cada confederação definir o critério de participação dos seus representantes. No caso da Conmebol, serão seis vagas.
Todas as informações dão conta de que o sistema adotado será a indicação dos quatro campeões da Libertadores dos anos anteriores (2017, 2018, 2019 e 2020) ao Mundial de 2021. As outras duas vagas sairiam de um playoff com os campeões da Copa Sul-Americana destes anos. O Grêmio, campeão da Libertadores de 2017, teria vaga confirmada.
O problema é que a definição deste critério está demorando muito mais tempo do que se poderia imaginar. Em abril, estive na sede da Conmebol e lá recebi a informação de que em junho este assunto estaria definido.
Já estamos em julho, e nada de uma informação concreta. Além disso, nenhum prazo é colocado. O que ouvi nos bastidores, durante a Copa América, é que não há pressa para resolver a situação. A Conmebol pode até esperar a definição do critério da Uefa para só depois tomar a sua decisão.
O temor é que o sistema com os campeões da Libertadores de 2017, 2018, 2019 e 2020 possa causar problemas. O primeiro é se em 2019 ou 2020, Grêmio e River Plate voltarem a vencer a competição. Neste caso, um vice-campeão teria que ser indicado.
Por outro lado, existe a preocupação de que um time campeão de um dos anos anteriores chegue a 2021 sem a mesma força para enfrentar os gigantes europeus. Por isso tudo, a situação ainda será mais bem avaliada. Sem pressa. E sem prazo para a divulgação dos representantes da América do Sul no Mundial de 2021.