Em congresso realizado nesta sexta-feira (15), em Miami, nos Estados Unidos, a Fifa anunciou que o Mundial de Clubes será remodelado a partir de 2021. O torneio, que acontece anualmente reunindo os seis campeões continentais mais o representante do país-sede, terá 24 participantes, acontecendo de quatro em quatro anos. Outra mudança é a data: os jogos não ocorrerão mais em dezembro, mas de junho a julho, respeitando o calendário europeu. Com isso, a Copa das Confederações, considerada um fracasso de público, será extinta.
— Houve muitas discussões construtivas, com o presidente da Uefa. Temos a responsabilidade de tomar decisões e, nas próximas semanas, essas discussões vão dar frutos. Hoje, há clubes que representam mais do que uma cidade, um país. Há clubes que são internacionais, têm fãs por todos os lados. Será importante para eles tentar ser campeões mundiais — afirmou o presidente da Fifa, Gianni Infantino.
Dos 24 times, oito serão da Europa, seis da América do Sul e os outros 10 divididos entre América do Norte e Central, África, Ásia e Oceania. No entanto, ainda não estão definidos os critérios para selecionar os times participantes. Caberá a cada confederação continental definir seus próprios critérios. Assim, a presença do Grêmio, como vencedor da Libertadores de 2017, depende do aval da Conmebol.
No entanto, antes da implantação do novo modelo, os campeões mundiais de 2019 e 2020 acontecerão sob os moldes regentes desde 2005 — com sete equipes se enfrentando em partidas eliminatórias.