A definição dos participantes da América do Sul no Mundial de 2021 segue causando polêmica. A Conmebol pretende recriar a Supercopa, valendo duas vagas para o torneio.
Mas a CBF se posicionou de forma contrária, alegando que não existem datas no calendário para mais uma competição. Agora, a Fifa também entrou na jogada. Para a entidade, a melhor saída é o critério de escolha através dos resultados da Libertadores e Copa Sul-Americana. Exatamente como pensa a CBF, o que pode ser uma boa notícia para o Grêmio.
Sem a Supercopa, as vagas da América do Sul no torneio ficariam com os campeões da Libertadores de 2017 (Grêmio), 2018 (River Plate), 2019 (Flamengo ou River Plate) e 2020. Em caso de repetição de título, a vaga ficaria com um dos vices. Outros dois lugares seriam disputados através de um playoff entre os campeões da Copa Sul-Americana de 2017, 2018, 2019 e 2020.
Com a Supercopa, os campeões da Libertadores de 2019 e 2020, e os campeões da Copa Sul-Americana de 2019 e 2020 teriam direito de participar do Mundial de 2021. As outras duas vagas sairiam da Supercopa, reunindo todos os campeões da história da Libertadores, incluindo Grêmio e Inter.
Resumindo, para o Grêmio o melhor é que o critério seja o dos quatro campeões da Libertadores. Para o Inter, o melhor seria a volta da Supercopa. Agora, a Fifa se posicionou.
E está ao lado da CBF. Mas a entidade máxima do futebol não está dando uma ordem, e sim uma recomendação. Não é uma questão obrigatória que precisa ser seguida pela Conmebol.
Mas claro que tem um peso importante. A Uefa deverá seguir o critério de definição das vagas com os campeões da Liga dos Campeões e Liga Europa de 2017, 2018, 2019 e 2020.
O Mundial de 2021 é a grande novidade que a Fifa apresenta para os próximos anos. O objetivo é fazer a maior competição de clubes da história do futebol. Uma espécie de Copa do Mundo de clubes, assim como existe a Copa do Mundo de seleções.
De parte da Conmebol, a queda de braço vai seguir. O presidente Alejandro Domínguez quer a Supercopa. Mas terá uma resistência forte pela frente. A definição deverá ocorrer até o início de 2020.