O novo Mundial de clubes da Fifa é uma realidade quase sem volta. A ideia é ter a partir de 2021 um novo torneio com 24 clubes, que entra no lugar da Copa das Confederações. A nova fórmula prevê quatro representantes da América do Sul, entre eles o Grêmio, que entraria como o campeão da Libertadores de 2017.
Só há uma coisa coisa capaz de derrubar isso: a articulação da Uefa, que não quer o novo torneio, por entender que o calendário já está inchado. Hoje, a Associação de Ligas Profissionais da Europa divulgou um comunicado com palavras muito fortes contra a nova competição.
O documento, assinado pelo presidente Lars-Christer Olsson, que também é integrante do Comitê Executivo da Fifa, tem citações duras. Em alguns pontos o cartola diz que "o processo lembra como agia a velha Fifa, com falta de transparência e manipulação intencional da estrutura de tomada de decisões ", e acrescentou que "a associação não está disposta a fazer mudanças e concessões sobre o calendário".
O presidente da Fifa, Gianni Infantino, defensor ferrenho do novo torneio, já convocou uma reunião de emergência para tentar convencer as confederações. A ideia é conseguir a aprovação do projeto no congresso da entidade, no dia 13 de junho, em Moscou, na véspera da abertura da Copa. O Grêmio acompanha tudo com atenção. Todas estas definições podem ter um reflexo extremamente importante para o futuro do clube.
Se Infantino dobrar a Uefa, o Grêmio está dentro.